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sexta-feira, fevereiro 27, 2009
O que o "Magalhães" não mostra
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quarta-feira, fevereiro 25, 2009
terça-feira, fevereiro 24, 2009
Jovem de 14 anos presa por se ter recusado a deixar de enviar SMS durante uma aula
Quando foi apanhada pela professora, a rapariga recusou-se a entregar o equipamento e continuou a enviar SMS, o que obrigou a docente a chamar um segurança da escola.
Perante o segurança a jovem negou ter um telemóvel, que acabou por ser encontrado por uma agente da polícia durante uma revista.
Segundo o relatório oficial do incidente o aparelho encontrava-se escondido «na zona das nádegas».
A jovem recebeu uma notificação por conduta desordeira e foi multada em 298 dólares, cerca de 233 euros, tendo agora de ir a tribunal em Abril responder por crime menor".
SOL
Os erros graves de Português, da directora regional de Educação do Norte (II)
Depois do histórico ofício sobre os "Magalhães", a directora de Educação do Norte (que é suposto ter concluído o Básico) escreve agora, em novo ofício, coisas "coesas e coerentes" como: "Sendo certo que muitos docentes não se aceitam o uso dos alunos nesta atitude inaceitável"; ou: "a sua [da escola] missão de processos de socialização"; ou: "razão central porque", e por aí fora.
Pelos vistos, as palavras e a gramática insistem em não respeitar a autoridade da senhora directora e, folionas (o ofício é, apropriadamente, sobre o Carnaval), fazem dela gato-sapato e escrevem-se como muito bem lhes apetece. Eu já lhes teria posto, como ao outro da piada sobre a licenciatura, um processo disciplinar".
Os erros graves de Português, da directora regional de Educação do Norte (I)
Pode bem fazê-lo: circulam pela net algumas das suas maiores pérolas ortográficas e sintácticas, de bradar aos céus. Por menos do que isso pode negar-se emprego a muita gente. O problema é que esses erros graves de Português em documentos oficiais são dados por uma responsável do Ministério da Educação. Que confiança podemos ter num Ministério que mantém no seu posto uma chefe de serviços que atropela a Língua Portuguesa em documentos que levam o seu selo? Nenhuma".
Francisco José Viegas
domingo, fevereiro 22, 2009
Os Pesos e as Medidas
sábado, fevereiro 21, 2009
E depois ainda se chateia que o chamem de Pinóquio
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Proposta do PSD para a Educação
Sábado
Um autêntico roubo ao bolso dos professores
"As alterações introduzidas pelo Governo ao Estatuto da Carreira Docente (ECD), em especial a divisão entre professores e titulares, podem chegar a custar 174 mil euros a um professor ao longo da sua trajectória profissional. As contas feitas pela Fenprof, num estudo a que o CM teve acesso, permitem perceber melhor o impacto que as medidas da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, tiveram, têm e terão no bolso dos docentes. E permitem também contextualizar melhor a contestação que geraram.
Chegar a titular depende sempre da existência de vagas, que nunca podem exceder 1/3 do total de docentes do agrupamento, escola ou departamento. No limite, um professor pode nunca chegar a essa categoria ao longo de 40 anos de serviço, acumulando prejuízos de 174 287,82 euros. Com 18 anos de serviço, se tiver sido aprovado na prova de acesso, um docente pode candidatar-se a titular. Mas, caso não haja vagas, determinadas em conjunto pelos ministérios da Educação e das Finanças, não pode lá chegar. No primeiro ano, perde logo 3437,42€; no segundo, 2164,40€; nos três anos seguintes acumula perdas de 12095,02€; a partir do 7º ano e até ao 12º perde 41248,20€. O docente tem agora 30 anos de serviço e perderia 12 094,46€ por ano até final da carreira. "Não sabemos quanto é que o Governo consegue poupar, mas é de certeza uma quantia astronómica", disse ao CM José Manuel Costa, da Fenprof".
Correio da Manhã
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Mais uma para o saco das agressões "pontuais"
Público
Pobre classe que teima em não saber lutar
Aprovado pedido de explicações ao Governo sobre objectivos individuais dos docentes
Público
terça-feira, fevereiro 17, 2009
Presidentes de Conselhos Executivos denunciam “pressão” do Ministério da Educação
Jornal Público
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Governo quer contratar médicos reformados
Professores em voluntariado
"O Dr. Valter Lemos vem a público, neste momento (com certeza para que se esqueçam os reais problemas da educação), com o projecto de despacho sobre o trabalho voluntário de professores aposentados.
Não lhe chegou frustrar as perspectivas dos professores enquanto estavam no activo, prolongar-lhe o percurso que tinham traçado, humilhá-los, injuriá-los, etc. Vem agora em perseguição dos que saíram, muitos em ruptura com o sistema, com punições materiais elevadas para além de atentados à sua dignidade.
O despacho contem uns longos considerandos seguidos de seis pontos ainda com alíneas e terminando com um anexo que destaco aqui
Anexo
Áreas de eventual intervenção do professor voluntário
- Apoio à formação de professores e pessoal não docente;
- Planeamento e realização de Acções de Formação para Encarregados de Educação;
- Apoio a professores - na programação, na construção de materiais didácticos;
- Apoio a alunos nas salas de estudo;
- Apoio e integração de alunos imigrantes - complementando o trabalho levado a cabo pelas escolas, nomeadamente através do reforço no ensino da Língua Portuguesa ou na ajuda ao estudo das disciplinas;
- Ajuda ao funcionamento das bibliotecas escolares / Centros de Recursos Educativos - através de projectos de leitura recreativa, ajuda à pesquisa bibliográfica ou electrónica, elaboração de trabalhos;
- Apoio aos Projectos Curriculares de Turma - através, nomeadamente, do apoio à interdisciplinaridade (análise e concertação de programas);- Acompanhamento dos percursos escolares dos alunos;
- Apoio a visitas de estudo;
- Apoio burocrático-administratívo;
- Dinamização do binómio Escola / Família - através da ajuda na mediação escolar ou na recolha, criação e divulgação de materiais sobre temas de interesse dos Encarregados de Educação;
- Articulação Vertical e Horizontal dos currículos, privilegiando o contacto com as escolas e a programação vertical (ou horizontal) dos programas e de outros projectos visando o sucesso educativo dos alunos;
- Articulação de Projectos internos ou Escola / Autarquias/ Empresas visando a angariação de recursos e/ou integração profissional de alunos;- Dinamização de Projectos de Aproximação da Escola ao Meio buscando o envolvimento da comunidade nas actividades escolares tendo em vista a consecução de objectivos específicos;
-Apoio e dinamização de actividades extracurriculares com a criação e/ou ajuda na dinamização de Clubes de Tempos Livres;
- Participação no Observatório de Qualidade da Escola/Agrupamento de Escolas;
- Elaboração da biografia da Escola / Agrupamento de Escolas;
- Criação e dinamização de um espaço de informação para professores sobre congressos, efemérides, projectos escolares, projectos sociais, publicações, boas práticas...;
- Apoios específicos em áreas de formação académica dos candidatos;- Envolvimento em Projectos de melhoria da sociedade local;
- Desempenho de funções de tutoria;- Apoio a programas de investigação.
Penso eu:
1- Tudo isto é trabalho para pessoal no activo!
2 - Ou será que se aposentaram os profs excelentes e agora o ME precisa deles?! À borla, claro!
3 - Será que os voluntários dos hospitais também ajudam na formação dos médicos e demais pessoal?! Será que tb ajudam em programas de investigação?!"
Joviana Benedito
Profª. aposentada do Ensino Sec. e autora
domingo, fevereiro 15, 2009
Afinal são só precisas 25 horas de formação
Contrariamente ao que era voz corrente nas escolas e nos Centros de Formação, os professores não são obrigados a apresentar 50 horas, mas sim 25 horas de formação até final de 2009
Finalmente o Ministério da Educação (ME) vem ao encontro da exigência apresentada pelo Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZCentro/FNE) de os professores apresentarem até finais de 2009 apenas um total de 25 horas de formação.
sábado, fevereiro 14, 2009
É isto o que nos espera
Com este parecer, sublinha Paulo Guinote, os professores podem “avançar com pedidos concretos de fiscalização ao Tribunal Constitucional”, ressalvando, porém, que os docentes “têm de estar preparados para uma ‘guerra’ jurídica longa, que implica muita resistência”. “Temos de estar preparados para sofrer consequências mesmo antes de conseguirmos demonstrar que temos razão”, concluiu.
Portugal Diário
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Ministra da Educação desvaloriza parecer de Garcia Pereira sobre avaliação
A "vitória da educação" chama-se "melhoria das estatísticas"
"A frase (de Marçal Grilo, ex-ministro da Educação) deveria ser pacífica: "O País e as famílias perceberam que não basta andar na escola e passar de ano, é preciso saber." Mas não é.
A grande ‘vitória da educação’, nos últimos tempos, chama-se ‘melhoria das estatísticas’; melhorando-se as estatísticas, melhora-se oficialmente a ‘qualidade do ensino’, em vez de ser ao contrário. Ora, acontece que, na maior parte das vezes, a melhoria das estatísticas não tem a ver com a melhoria do aproveitamento escolar. Todos os instrumentos estão lá, na escola – mas falta os ingredientes fundamentais, a exigência, uma certa disciplina e autonomia. A escola não pode progredir se estiver dependente de todas as influências e pressões. Não pode ser uma extensão do Governo ou da família".
Francisco José Viegas, Correio da Manhã
terça-feira, fevereiro 10, 2009
O parecer de Garcia Pereira
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Está bem...façamos de conta
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos".
Mário Crespo
domingo, fevereiro 08, 2009
A montanha voltou a parir um rato
sábado, fevereiro 07, 2009
A desunião dos professores origina artigos como este
Editorial
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Dúvidas na legalidade e constitucionalidade das medidas do Governo
Desilusão
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Vasco Graça Moura, desmonta o pretenso e vergonhoso "relatório da OCDE"
Vasco Graça Moura
A razão porque o presidente da CONFAP, Albino Almeida, está sempre alinhado com as posições do Ministério da Educação
"Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais) recebeu do Gabinete da Ministra da Educação duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República N. 109 de 6/6/2007 (pág. 15720). Recebeu ainda mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no DR N. 201, de 18/10/2007(Pág. 30115).
Trata-se da única organização que recebe verbas directamente do Gabinete da Ministra. Com um salário destes, o que se pode esperar do sr. Albino Almeida? Mais de 150.000 euros por ano é muito dinheiro. O sr. Albino é apenas e só um assalariado do Ministério da Educação (por sinal, muito bem pago com os nossos impostos)".
Anónimo, Público On-Line
Ministra da Educação aconselha professores a lerem legislação
No final da reunião, os jornalistas insistiram na questão e Maria de Lurdes Rodrigues respondeu para dizer quase nada. Limitou-se a enviar publicamente um conselho aos professores "leiam a legislação". Depois de avisar que a avaliação é "um direito e um dever", a ministra deixou o aviso de que as consequências das decisões individuais devem ser conhecidas por quem as toma. "Não é aceitável que um cidadão pergunte o que lhe acontece se não pagar os impostos". Mas a legislação levanta dúvidas, tanto aos sindicatos como às escolas, ao indicar apenas que a avaliação conta para a progressão na carreira".
JN
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Estes tipos não têm vergonha na cara!
FNE apresenta a sua proposta de carreira única
Trata-se de uma proposta ambiciosa que se afasta do que tem defendido o Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues.
A FNE insiste numa carreira docente única desenvolvida em nove escalões (o mesmo número dos actuais, que se dividem entre seis para professor e três para titular), tendo todos os professores a possibilidade de acederem ao topo, tal como sucedia antes do Estatuto da Carreira Docente que entrou em vigor em Janeiro de 2007. Para se progredir na carreira, contariam três critérios: o tempo de serviço previsto, a avaliação do desempenho igual ou superior a "satisfaz" e formação contínua. O tempo de serviço para que o docente possa aceder ao nível de remuneração mais alto seria de 28 anos (o índice remuneratório será igual ao do topo da carreira técnica superior da administração pública).
Quanto ao modelo de avaliação do desempenho, a FNE propõe uma avaliação feita em duas vertentes - uma "formativa" e outra "sumativa". A "avaliação formativa" seria uma auto-avaliação dos professores, "num esforço de reflexão permanente sobre a sua actividade", devendo elaborar um "dossier pedagógico" representativo da sua actividade.
A "sumativa" seria uma avaliação externa levando em conta a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação do professor em projectos de investigação.
Do sexto para o sétimo escalão, a FNE considera que se justifica, para progredir, uma avaliação extraordinária: "Colocamos na transição do sexto para o sétimo escalão uma avaliação extraordinária realizada perante um júri que integra elementos externos à escola", disse o dirigente da FNE, Dias da Silva, na conferência de imprensa dada em Lisboa.
A formação contínua deve ser "dada pelo Ministério de forma gratuita, indo ao encontro das necessidades do docente na sua área científico-pedagógica", disse".
JN